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Preços do café fecham em baixa após máxima em 47 anos na ICE

Os preços do café arábica caíram nesta sexta-feira na bolsa ICE, depois de atingirem o valor mais alto em quase meio século durante a sessão.

O mercado vem sendo impulsionado nesta semana por questões de oferta, já que a safra do próximo ano no Brasil, o maior produtor, lida para se recuperar totalmente da seca deste ano.

Os negociantes também disseram que alguns agricultores brasileiros atrasaram as entregas da safra deste ano na esperança de garantir preços ainda mais altos, levando a um aperto na oferta de curto prazo e a perdas financeiras para os negociantes que esperavam receber o café.

Ao final, os futuros do café arábica KC2! fecharam em baixa de 1,5%, a 3,1805 dólares por libra-peso, depois de atingir o maior valor desde 1977, a 3,3545 dólares.

Os preços do café arábica aumentaram cerca de 71% este ano, o que o torna uma das commodities de melhor desempenho, ao lado do cacau, cujos preços mais que dobraram.

"A tendência de preços agora é muito semelhante à do cacau no início do ano. Os motivos também são comparáveis", disse o Commerzbank em uma nota na sexta-feira.

"No caso do cacau, foram as colheitas ruins nos dois países produtores mais importantes, Costa do Marfim e Gana. No caso do café arábica, é a preocupação com uma safra ruim no Brasil, o mais importante país produtor, no próximo ano devido à seca."

Os futuros do café robusta na ICE RC2! atingiram o pico de 5.694 dólares por tonelada métrica nesta sexta-feira, antes de fecharem em baixa de 2,7%, a 5.377 dólares.

Os contratos futuros do cacau em Nova York CC2! ganharam 3,9%, a 9.425 dólares por tonelada, depois de atingirem uma máxima de cinco meses de 9.520 dólares.

Os preços do cacau subiram para um recorde de 11.722 dólares por tonelada em abril, com os suprimentos reduzidos pelas colheitas ruins dos principais produtores, Costa do Marfim e Gana.

Enquanto isso, os preços do açúcar caíram na ICE, com o bruto SB1! encerrando a sessão com queda de 2,8%, a 21,08 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o açúcar branco de março SF1! perdeu 1,5%, para 547,70 dólares a tonelada.

(Reportagem de Nigel Hunt, reportagem adicional de Shariq Khan)

((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751)) REUTERS RS

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